Bobina de Tesla com Flyback

AVISO: cuidado com a alta tensão, a saída da bobina de tesla, pode não matar, mas causa queimaduras de até 3º grau, certifique-se sempre de que o raio esteja indo primeiro para um condutor e depois para sua mão (você pode segurar um bastão de ferro e atrair o raio com ele), a altas freqüências e a baixa corrente, não dão a sensação de choque, mas podem queimar. Mesmo com um condutor na mão não é recomendado atrair os raios com sua mão, pois em bobinas de tesla maiores, podem se causar queimaduras internas.

Nas férias de final de ano, o Alexandre Ribeiro da Tesla Brasil veio passar uns dias em São Paulo, e resolvemos montar uma SGTC (Spark Gap Tesla Coil) com um flyback, só pra ver como ficava.

O driver escolhido para o uso, é o Mazzilli ZVS Driver (Zero Voltage Switching) que tem um recurso, que é o chaveamento por tensão zero. Isso quer dizer, que os mosfets só trocam o estado de condução quando a tensão através de seus terminais chegam a 0V, sendo assim ele não chaveia tensão enquanto está na área linear, o que reduz perdas de energia por calor.

Aqui está o esquema do driver do flyback:

Para os diodos, usamos os MUR860, aqueles mesmos usados na SSTC para proteger os mosfets, e para o choke de 47-200uH, usamos um núcleo amarelo-branco (que pode ser obtidos em fontes de computador) enrolado com 12 voltas. Para a alimentação, usamos 3 baterias de 12V em serie.

O resto permanece igual ao restante das bobinas de tesla:

Usamos para o banco de capacitores, 8 capacitores de 47nF 1600V em serie, totalizando um banco de 5,8nF 12,8kV, e para o centelhador usamos dois dissipadores de alumínio grandes com espaçamento pra limitar a tensão pra 8kV.

Tudo foi montado as pressas e apenas para testar seu funcionamento, por isso a montagem não está boa. Mas após ligar, nos impressionamos com o resultado...

Fotos:

Vídeo:

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